Como se forma o seu propósito de vida?

Você já deve ter escutado aquela frase do Gonzaguinha que diz: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz...” Pois é. Essa frase contém a profundidade de uma sabedoria muitas vezes não alcançada. Mas por que não alcançada? Temos vergonha da felicidade? Você sabe o que é felicidade? Para sabermos o que é felicidade e como esse conceito muda de pessoa pra pessoa, temos que voltar na linha do tempo. Buscar autoconhecimento para saber quais são os nossos paradigmas. Cada pessoa está inserida num sistema, aliás em vários sistemas. É a comunicação entre esses sistemas e a comunicação de uma pessoa com esses sistemas que irá construir um conceito de felicidade. O sistema de DNA e como ele interfere no seu propósito No que a sua família sempre acreditou e viveu será o que você receberá por DNA como verdade. Aquela verdade passa a ser o alvo da sua busca. Por exemplo: as pessoas com as quais você mais conviveu durante a primeira infância (principalmente) consideram que é muito bom trabalhar arduamente? Se sim, então você tenderá a considerar que o tempo para a família e o cuidado com os filhos é algo que atrapalha o trabalho. Isso gera um emaranhamento porque você pode querer cuidar dos filhos e acreditar que cuida trabalhando muito para dar conforto ao seu filho. Mas continua insatisfeito porque recebe cobranças da sua presença, do carinho, de mais tempo de qualidade com a criança, ou mesmo seu filho começa a apresentar questões emocionais que você não entende como se desenvolveram. Afinal, você trabalha tanto para dar tudo a ele... Aí se forma mais um emaranhado na vida dessa pessoa, que, sem perceber, apenas reproduziu um padrão celular. Você já deve ter ouvido falar sobre as crenças que carregamos, mas esse é um convite a não parar o texto por aqui. Vamos olhar um pouco além sobre elas e depois você decide se continua. ;-) Como funciona essa tal estrutura de crença: Recebemos informações de DNA de nosso pai e de nossa mãe. As alegrias e tristezas vêm junto com cor dos olhos e o formato do nariz. Essas informações vão interagir com o meio no qual você vive. Na primeira infância, em especial, essas informações são como uma pedra sendo lapidada. As informações que você recebeu na escola, família e de amigos lapidaram você e te deram o formato que você tem hoje. É A INTERAÇÃO COM O MEIO QUE TE CONSTITUI. No exemplo acima, o padrão de trabalhar arduamente é uma crença que foi repassada e aceita pela pessoa. Mas nem todas as crenças são negativas e o contrário também acontece. Aí você pode se perguntar: “Mas por que isso gera problema, então? Eu tive um bom modelo de educação dos meus pais, com encorajamento e com uma visão positiva da vida. Então, dentro dessa perspectiva, seria só fazer o que eu acredito (minhas crenças) junto com o que recebi de bom dos meus pais.

Assim eu seria feliz no meu propósito de vida, na minha realização pessoal, no meu trabalho, na escolha da minha profissão, etc... ...mas não é assim que me sinto!!!” Pois é. O mundo mudou. O modelo de vida dos nossos pais não serve mais, mesmo que ele tenha sido positivo.

Eles buscaram a realização pessoal pelo viés da garantia. A segurança da casa própria. Estabilidade de um emprego. Certeza de uma aposentadoria. Para conquistar essas garantias, sabemos a fórmula: MUITO FOCO NA CARREIRA + DEDICAÇÃO MÁXIMA + FORMAÇÕES ESPECIALIZADAS = SEGURANÇA. Essa fórmula funcionou para gerações anteriores, até que veio a tal transição planetária. As mudanças atravessadas pela Terra afetam diretamente todos os humanos, afinal somos filhos de Gaia. Tudo o que ocorre com a Terra ocorre também com todos os sistemas que a habitam e a humanidade é apenas um deles. Cada transformação nesse sistema maior gera o que tem se chamado de expansão de consciência. Essa expansão significa que as novas gerações cada vez usam mais as zonas cerebrais. Apenas para se ter uma ideia, uma mudança de 0,001% no uso no cérebro já mudaria sua forma de viver, seus desejos e vontades. A aceleração do magnetismo da Terra já transforma as zonas cerebrais e com isso nós já agimos, sentimos e pensamos de maneiras muito diferentes dos nossos pais. A perspectiva de felicidade passa a integrar qualidade de vida, realização pessoal, sabedoria espiritual, relacionamentos saudáveis, cuidado com a saúde e mais tempo com os filhos. A isso tudo chamamos de propósito!

Você consegue perceber quais as partes que formam o seu? ----- Então imagine: você é um sistema composto de DNA dos seus pais, crenças do meio em que viveu até hoje, crenças que você desenvolveu, experiências que viveu e ainda está vivendo aqui na Terra nesse exato momento de mudanças profundas. Tudo isso chama você para rever todos esses pontos, por isso que é comum que você se sinta confuso, perdido, cansado.

Por isso que você pode ver vários amigos mudando de profissão e de estilo de vida depois de ter desenvolvido uma carreira sólida por anos! Isso nada mais é que o Propósito de Vida sendo transformado a partir da sua essência, e não há idade correta para que isso ocorra: existe um momento, uma fase em que essa reflexão se torna profunda, pois ela questiona o que você é de verdade, desnudo, sem as crenças.

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